As Cocadas

· Global Editora · Angela Sacini āŠĶāŦāŠĩāŠūāŠ°āŠū āŠĩāŠ°āŦāŠĢāŠĻ āŠ•āŠ°āŦ‡āŠē
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O conto As Cocadas, publicado pela primeira vez em O Tesouro da Casa Velha, um dos Últimos trabalhos de Cora Coralina, ganha nesta ediçÃĢo as cores, os traços, as ilustraçÃĩes tÃĢo sintonizadas com a infÃĒncia do artista AlÊ Abreu. A narrativa em primeira pessoa, curta, direta e, ao mesmo tempo, detalhista no que ÃĐ preciso – qualidades de quem conta mesmo um conto – envolve a criança, desafia sua curiosidade a cada linha, desperta o desejo de descobrir a resoluçÃĢo do conflito vivido pela personagem: Eu devia ter nesse tempo dez anos. Era menina prestimosa e trabalhadeira à moda do tempo. Tinha ajudado a fazer aquela cocada. Tinha areado o tacho de cobre e ralado o coco. O coco era gordo, carnudo e leitoso, o doce ficou excelente. Minha prima me deu duas cocadas. Duas cocadas sÃģ. De noite, sonhava com as cocadas. De dia as cocadas dançavam piruetas na minha frente.

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Cora Coralina ÃĐ o pseudÃīnimo de Ana Lins dos GuimarÃĢes Peixoto (1889-1985). Nasceu na cidade de GoiÃĄs, antiga Villa Boa de Goyaz, filha de Francisco de Paula Lins dos GuimarÃĢes Peixoto, desembargador nomeado por D. Pedro II, e Jacinta Luísa do Couto BrandÃĢo. Foi criada às margens do rio Vermelho, em uma casa comprada por sua família no sÃĐculo XIX, quando seu avÃī ainda era uma criança. Estima-se que essa casa fora construída em meados do sÃĐculo XVIII, sendo uma das primeiras construçÃĩes da regiÃĢo. Aos 15 anos de idade, Ana se tornou Cora, derivativo de coraçÃĢo. Coralina veio depois, como uma soma de sonoridade e traduçÃĢo literÃĄria. Poeta e contista brasileira de prestígio, Cora se tornou um dos marcos da nossa literatura. Iniciou sua carreira literÃĄria aos 14 anos com o conto TragÃĐdia na Roça, publicado no AnuÃĄrio HistÃģrico e GeogrÃĄfico do Estado de GoiÃĄs. Casou-se com o advogado Cantídio Tolentino de Figueiredo BrÊtas e teve seis filhos. O casamento a afastou de GoiÃĄs por 45 anos. Ao voltar às suas origens, viÚva, iniciou uma nova atividade, a de doceira (conheça a obra Doceira e Poeta). AlÃĐm de fazer seus doces, Aninha, como tambÃĐm era chamada, escreveu a maioria de seus versos nas horas vagas ou entre panelas e fogÃĢo. Cora publicou o seu primeiro livro aos 76 anos e despontou como detentora de uma das maiores expressividades da poesia moderna. Em 1982, mesmo tendo estudado somente atÃĐ o equivalente ao segundo ano do atual Ensino Fundamental, recebeu o título de Doutora Honoris Causa da Universidade Federal de GoiÃĄs. No ano seguinte, foi a vencedora do concurso Intelectual do Ano do TrofÃĐu Juca Pato, tornando-se a primeira mulher a receber tal honraria. Em 1984, foi eleita Símbolo da Mulher Trabalhadora Rural pela OrganizaçÃĢo das NaçÃĩes Unidas para a Agricultura e AlimentaçÃĢo (FAO). ApÃģs a morte da poeta, em 1985, amigos e parentes se reuniram e criaram a AssociaçÃĢo Casa de Cora Coralina, entidade de direito privado e sem fins lucrativos que mantÃĐm o Museu Casa de Cora Coralina. De acordo com o seu estatuto, a sua finalidade ÃĐ "projetar, executar, colaborar e incentivar atividades culturais, artísticas, educacionais, ambientais, visando, sobretudo, a valorizaçÃĢo da identidade sociocultural do povo goiano, bem como preservar a memÃģria e divulgar a vida e a obra de Cora Coralina". A Global Editora publica, com exclusividade, todas as obras de Cora Coralina.

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Cora Coralina āŠĶāŦāŠĩāŠūāŠ°āŠū āŠĩāŠ§āŦ